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Este blog foi criado para troca de informações, novas técnicas e expêriencias entre técnicos que realizam este exame chamado Potencial Evocado!



sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Potenciais Evocados

POTENCIAIS EVOCADOS


Os potenciais evocados são usados medir a atividade elétrica em determinadas áreas do cérebro e da medula espinal.
A atividade elétrica é produzida pela estimulação de nervos sensoriais específicos. Estes testes são usados em combinação com outros testes de diagnóstico para ajudar no diagnóstico da esclerose múltipla (EM) e outras patologias.

Os potenciais evocados testam e registram como os sinais do nervo alcançam o cérebro, avaliando a velocidade e tamanho da resposta.
Os potenciais evocados são usados porque podem indicar problemas ao longo dos caminhos de nervo que são demasiado sutis para aparecer durante um exame neurológico.
A lesão pode não ser visível no exame de ressonância magnética.  
Na EM, a transmissão do sinal ser lento e o sinal torna-se fraco.

Tipos de potenciais evocados:


 Potenciais evocados visuais (VEP): o paciente senta-se na frente  de uma tela no qual os testes padrões alternos são indicados.
 De forma mais esquemática, abaixo podemos visualizar  as vias estudadas:

Potenciais evocados auditivos (AEP): o paciente escuta uma série de cliques em cada orelha.
 

Potenciais evocados somatosensitivo (SEP): os impulsos elétricos são administrados nos braços ou nos pés.
Que acontece durante o teste?

Durante um teste de potencial evocado, eletrodos são posicionados no escalpe, região cervical, na fossa supraclavicular (próximo ao pescoço) e aos membros, de acordo com cada modalidade.

A duração é variável de acordo com o caso do paciente. Pode durar de 40 minutos a uma hora.

O teste é geralmente inofensivo e indolor. O único incômodo é uma discreta estimulação nos braços e/ou dos pés durante a estimulação. Quando os potenciais evocados forem usados para ajudar com o diagnóstico de MS, outras circunstâncias podem igualmente produzir resultados anormais.

Por essa razão, um neurologista ou um neurofisiologista que tenha um treinamento especial nestes testes deve interpretar os resultados. A informação fornecida por estes testes será considerada, junto com outros resultados de uma história clínica, de um exame neurológico, de uma resssonância magnética, entre outros para se realizar o diagnóstico.
Dr. Wilson Scappini Junior

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